U.S. Route 66
E tudo começou com as conversas de primas e esta nossa necessidade de viajar há alguns meses atrás.Eu e a Susana tinhamos muita vontade de ir à Índia. Email para cá email para lá ,conversa de café a seguir ao almoço lá reservámos a viagem.Mas, quando finalmente decidimos já era tarde,estavam preenchidas as vagas.
Na mesma altura a Cláudia propõe esta alternativa.Route 66?Porque não?
Sim.Sim.
Obrigada Susy.
Curiosa a data de inauguração,digo eu com os meus botões: 11 de Novembro de 1926
U.S. Route 66 (also known as the Will Rogers Highway after the humorist, and colloquially known as the "Main Street of America" or the "Mother Road") was a highway in the U.S. Highway System. One of the original U.S. highways, Route 66 was established on November 11, 1926. However, road signs did not go up until the following year.[1] The famous highway originally ran from Chicago, Illinois, through Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, New Mexico, Arizona, and California, before ending at Los Angeles, encompassing a total of 2,448 miles (3,940 km).[2] It was recognized in popular culture by both a hit song (written by Bobby Troup and performed by Depeche Mode, the Nat King Cole Trio and The Rolling Stones, among others) and the Route 66 television show in the 1960s.
Do Blog da Cláudia Maia
Postais de BXL
http://www.postaisdebxl.blogspot.com/
On the Road
Wednesday, August 11, 2010
Quatro amigas. A M chega já na 5a-feira. No Sábado temos voo para Chicago. A S e a P chegam a Chicago no Sábado à noite. The Windy City. Chicago e arquitectura. Chicago e blues. Chicago e o início da Route 66. The road-trip, from Chicago to LA. A América de Illinois, Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, New Mexico, Arizona, California, oito Estados. Quatro amigas. Três máquinas fotográficas. Quer dizer, eu levo três máquinas fotográficas. Não sei quantas elas vão trazer. No meu imaginário, vamos num carro tipo Ford Landau, desbotado e ferrugento, por vezes descapotável. Na realidade, talvez seja melhor alugar um SUV todo-conforto, mais que todo-terreno, e muito espaçoso. No meu imaginário, paramos em tudo o que é letreiro vintage para fotografar e viajar no tempo. Slow travel. Paramos em todos os road-side cafés e motéis, gas stations e mom-and-pop stores, restaurantes e bares, onde também param os harley-davidsons e os truck-drivers. Paramos nas reservas dos Índios Navajo e de tantas outras tribos que deambularam pelas Great Plains desta vasta América. Paramos em cidades industriais, fantasmas da Great Depression, e pensamos em John Steinbeck. The Mother Road. Paramos onde os nossos imaginários e fantasias nos fizerem parar. Mas na realidade, temos pouco tempo e temos que ser muito selectivas. No meu imaginário, apareço com um guarda-roupa muito hard-rock, muito harley-davidson. Easy Rider. Outras vezes, apareço num estilo country-edgy. Na realidade, vou andar sempre de shorts e t-shirts, roliça como sempre. O meu imaginário é complexo e sinuoso, repleto de referências, tantas referências. O meu imaginário alimentou-se ao longo dos anos de livros, filmes, personagens. A realidade fica sempre sempre aquém do meu imaginário. Assim de repente até pode parecer que na realidade nem estou entusiasmada com a viagem. Mas estou. O imaginário e a realidade terão momentos de encontro e disso se faz a viagem. A road-trip. Road-trip encaixa melhor no meu imaginário. 3550 km. Quatro amigas. Três máquinas fotográficas. É quanto basta para fazer a Route 66.
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