quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Pare, escute e olhe.
Maria da Glória
- Um Domingo em Coimbra
Hoje deu-me o desejo de castanhas assadas. Resolvi sair de casa e ir a pé até à Praça 8 de Maio. Passei pelo jardim do vizinho dos limões, onde tenho autorização para apanhar quando preciso.
Um limão depois,
segui pela Arregaça até à antiga linha do comboio para a Lousã, onde ainda existem as placas do "Pare, escute e olhe".
Tiro uma fotografia. De repente aparece no visor uma senhora, cabelo loiro, óculos escuro, carteira Chanel e elegantemente vestida com um saia e casaco em tons de azul escuros e um lenço azul turquesa ao pescoço.
Dou os bons dias e pergunto se indo pela linha do comboio existe outra saída antes do parque? Ela diz-me que o melhor é ir pela rua lateral, que é mais bonito, e como vai para casa indica-me o caminho. Lá fomos as duas em amena conversa. Fez há dois dias 80 anos, tem dois filhos e netos, vive no prédio cor de rosa ali mais abaixo. Vem da missa da Igreja de S. José, pois os dias da semana não podem ser todos iguais e o domingo é para ir ouvir a missa. Foi modista nos tempos em que se fazia tudo por medida e recorda como as clientes vinham para fazer os vestidos da Queima das Fitas, para mães e filhas. O fato que traz, claro, foi confeccionado por ela. Muito mais conversámos mas fica entre nós. Trocámos telefones e prometi voltar para ver as revistas antigas de moda e ouvir mais histórias. Adorei.
Tenho mais uma amiga, a Maria da Glória.
E lá fui até às castanhas.
Uma dúzia um euro.
Seis tinham bicho e fui gentilmente reclamar mas não aceitaram a minha reclamação porque eu era a primeira a queixar-se!!! Toda gente diz serem muito saborosas.
Lá isso é verdade: as boas são muito saborosas, as outras têm bicho.
- Um Domingo em Coimbra
Hoje deu-me o desejo de castanhas assadas. Resolvi sair de casa e ir a pé até à Praça 8 de Maio. Passei pelo jardim do vizinho dos limões, onde tenho autorização para apanhar quando preciso.Um limão depois,
segui pela Arregaça até à antiga linha do comboio para a Lousã, onde ainda existem as placas do "Pare, escute e olhe".Tiro uma fotografia. De repente aparece no visor uma senhora, cabelo loiro, óculos escuro, carteira Chanel e elegantemente vestida com um saia e casaco em tons de azul escuros e um lenço azul turquesa ao pescoço.
Dou os bons dias e pergunto se indo pela linha do comboio existe outra saída antes do parque? Ela diz-me que o melhor é ir pela rua lateral, que é mais bonito, e como vai para casa indica-me o caminho. Lá fomos as duas em amena conversa. Fez há dois dias 80 anos, tem dois filhos e netos, vive no prédio cor de rosa ali mais abaixo. Vem da missa da Igreja de S. José, pois os dias da semana não podem ser todos iguais e o domingo é para ir ouvir a missa. Foi modista nos tempos em que se fazia tudo por medida e recorda como as clientes vinham para fazer os vestidos da Queima das Fitas, para mães e filhas. O fato que traz, claro, foi confeccionado por ela. Muito mais conversámos mas fica entre nós. Trocámos telefones e prometi voltar para ver as revistas antigas de moda e ouvir mais histórias. Adorei.
Tenho mais uma amiga, a Maria da Glória.
E lá fui até às castanhas.
Uma dúzia um euro.Seis tinham bicho e fui gentilmente reclamar mas não aceitaram a minha reclamação porque eu era a primeira a queixar-se!!! Toda gente diz serem muito saborosas.
Lá isso é verdade: as boas são muito saborosas, as outras têm bicho.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
U.S. Route 66
E tudo começou com as conversas de primas e esta nossa necessidade de viajar há alguns meses atrás.Eu e a Susana tinhamos muita vontade de ir à Índia. Email para cá email para lá ,conversa de café a seguir ao almoço lá reservámos a viagem.Mas, quando finalmente decidimos já era tarde,estavam preenchidas as vagas.
Na mesma altura a Cláudia propõe esta alternativa.Route 66?Porque não?
Sim.Sim.
Obrigada Susy.
Curiosa a data de inauguração,digo eu com os meus botões: 11 de Novembro de 1926
U.S. Route 66 (also known as the Will Rogers Highway after the humorist, and colloquially known as the "Main Street of America" or the "Mother Road") was a highway in the U.S. Highway System. One of the original U.S. highways, Route 66 was established on November 11, 1926. However, road signs did not go up until the following year.[1] The famous highway originally ran from Chicago, Illinois, through Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, New Mexico, Arizona, and California, before ending at Los Angeles, encompassing a total of 2,448 miles (3,940 km).[2] It was recognized in popular culture by both a hit song (written by Bobby Troup and performed by Depeche Mode, the Nat King Cole Trio and The Rolling Stones, among others) and the Route 66 television show in the 1960s.
Do Blog da Cláudia Maia
Postais de BXL
http://www.postaisdebxl.blogspot.com/
On the Road
Wednesday, August 11, 2010
Quatro amigas. A M chega já na 5a-feira. No Sábado temos voo para Chicago. A S e a P chegam a Chicago no Sábado à noite. The Windy City. Chicago e arquitectura. Chicago e blues. Chicago e o início da Route 66. The road-trip, from Chicago to LA. A América de Illinois, Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, New Mexico, Arizona, California, oito Estados. Quatro amigas. Três máquinas fotográficas. Quer dizer, eu levo três máquinas fotográficas. Não sei quantas elas vão trazer. No meu imaginário, vamos num carro tipo Ford Landau, desbotado e ferrugento, por vezes descapotável. Na realidade, talvez seja melhor alugar um SUV todo-conforto, mais que todo-terreno, e muito espaçoso. No meu imaginário, paramos em tudo o que é letreiro vintage para fotografar e viajar no tempo. Slow travel. Paramos em todos os road-side cafés e motéis, gas stations e mom-and-pop stores, restaurantes e bares, onde também param os harley-davidsons e os truck-drivers. Paramos nas reservas dos Índios Navajo e de tantas outras tribos que deambularam pelas Great Plains desta vasta América. Paramos em cidades industriais, fantasmas da Great Depression, e pensamos em John Steinbeck. The Mother Road. Paramos onde os nossos imaginários e fantasias nos fizerem parar. Mas na realidade, temos pouco tempo e temos que ser muito selectivas. No meu imaginário, apareço com um guarda-roupa muito hard-rock, muito harley-davidson. Easy Rider. Outras vezes, apareço num estilo country-edgy. Na realidade, vou andar sempre de shorts e t-shirts, roliça como sempre. O meu imaginário é complexo e sinuoso, repleto de referências, tantas referências. O meu imaginário alimentou-se ao longo dos anos de livros, filmes, personagens. A realidade fica sempre sempre aquém do meu imaginário. Assim de repente até pode parecer que na realidade nem estou entusiasmada com a viagem. Mas estou. O imaginário e a realidade terão momentos de encontro e disso se faz a viagem. A road-trip. Road-trip encaixa melhor no meu imaginário. 3550 km. Quatro amigas. Três máquinas fotográficas. É quanto basta para fazer a Route 66.
E tudo começou com as conversas de primas e esta nossa necessidade de viajar há alguns meses atrás.Eu e a Susana tinhamos muita vontade de ir à Índia. Email para cá email para lá ,conversa de café a seguir ao almoço lá reservámos a viagem.Mas, quando finalmente decidimos já era tarde,estavam preenchidas as vagas.
Na mesma altura a Cláudia propõe esta alternativa.Route 66?Porque não?
Sim.Sim.
Obrigada Susy.
Curiosa a data de inauguração,digo eu com os meus botões: 11 de Novembro de 1926
U.S. Route 66 (also known as the Will Rogers Highway after the humorist, and colloquially known as the "Main Street of America" or the "Mother Road") was a highway in the U.S. Highway System. One of the original U.S. highways, Route 66 was established on November 11, 1926. However, road signs did not go up until the following year.[1] The famous highway originally ran from Chicago, Illinois, through Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, New Mexico, Arizona, and California, before ending at Los Angeles, encompassing a total of 2,448 miles (3,940 km).[2] It was recognized in popular culture by both a hit song (written by Bobby Troup and performed by Depeche Mode, the Nat King Cole Trio and The Rolling Stones, among others) and the Route 66 television show in the 1960s.
Do Blog da Cláudia Maia
Postais de BXL
http://www.postaisdebxl.blogspot.com/
On the Road
Wednesday, August 11, 2010
Quatro amigas. A M chega já na 5a-feira. No Sábado temos voo para Chicago. A S e a P chegam a Chicago no Sábado à noite. The Windy City. Chicago e arquitectura. Chicago e blues. Chicago e o início da Route 66. The road-trip, from Chicago to LA. A América de Illinois, Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, New Mexico, Arizona, California, oito Estados. Quatro amigas. Três máquinas fotográficas. Quer dizer, eu levo três máquinas fotográficas. Não sei quantas elas vão trazer. No meu imaginário, vamos num carro tipo Ford Landau, desbotado e ferrugento, por vezes descapotável. Na realidade, talvez seja melhor alugar um SUV todo-conforto, mais que todo-terreno, e muito espaçoso. No meu imaginário, paramos em tudo o que é letreiro vintage para fotografar e viajar no tempo. Slow travel. Paramos em todos os road-side cafés e motéis, gas stations e mom-and-pop stores, restaurantes e bares, onde também param os harley-davidsons e os truck-drivers. Paramos nas reservas dos Índios Navajo e de tantas outras tribos que deambularam pelas Great Plains desta vasta América. Paramos em cidades industriais, fantasmas da Great Depression, e pensamos em John Steinbeck. The Mother Road. Paramos onde os nossos imaginários e fantasias nos fizerem parar. Mas na realidade, temos pouco tempo e temos que ser muito selectivas. No meu imaginário, apareço com um guarda-roupa muito hard-rock, muito harley-davidson. Easy Rider. Outras vezes, apareço num estilo country-edgy. Na realidade, vou andar sempre de shorts e t-shirts, roliça como sempre. O meu imaginário é complexo e sinuoso, repleto de referências, tantas referências. O meu imaginário alimentou-se ao longo dos anos de livros, filmes, personagens. A realidade fica sempre sempre aquém do meu imaginário. Assim de repente até pode parecer que na realidade nem estou entusiasmada com a viagem. Mas estou. O imaginário e a realidade terão momentos de encontro e disso se faz a viagem. A road-trip. Road-trip encaixa melhor no meu imaginário. 3550 km. Quatro amigas. Três máquinas fotográficas. É quanto basta para fazer a Route 66.
Festa Branca
O verão e as cores...na praia apareceu um flyer "white fashion"...e as meninas correram para o armário à procura das toiletes..Branco..branco...nada...como sempre...mas depois de muita ...agitação, gritinhos e trocas,lá conseguiram uns trapitos ,mais uns colares ... e bora lá para a "avenida dos musicais"...Toda a gente de branco..até eles...eheheheee...a festa promete!!!Mas...e a festa??? Vais à festa?'Eu??? Não!!!...Então????Se tu não vais não vamos!!!Não foram. As quatro cabeleireiras do "salão arco-iris" acabaram a noite na "festa das flores"...frente a... ... a saborear bolo de caramelo da tia...ai...ai... foi o melhor da noite. E assim corre este verão quente ...de branco colorido.
Maria João Lopes
Entretanto, e para contrastar com a madureza das 4 cabeleireiras, a organização agendou para Setembro a FESTA VERDE! A preparar o momento está já o salão arco-íris: fonte contactada, que prefere manter anonimato, disse ao nosso repórter de praia que está em fase final de maquetização o penteado obrigatório a usar no evento. Soubemos também, que o proprietário de um espaço nocturno situado nas imediações começou já a ensaiar novos musicais datados dos anos cinquenta esperando, dessa forma, conter a inevitável debandada de clientes.
Terça-feira às 16:54
Maria João Lopes
Proprietárias do salão arco-íris partem para os EUA.
Pensada com viagem de férias, a expedição será, afinal, aproveitada para a prospecção de ideias e detalhes que confiram à Festa Verde um cunho intercontinental. Na passagem por Hollywood a...s empresárias esperam conseguir uma contratação mediática para figura de cartaz do evento pelo qual já todos suspiramos. Ao que pudemos apurar, as hipóteses mais prováveis de tal contratação recaem sobre Hannah Montana. Em frenesim ficou o proprietário do espaço nocturno das imediações, a que já nos referimos em edições anteriores. Com efeito, depois de ter garantida a presença de Bonnie Tyler no seu espaço e na mesma noite da Festa Verde, o musical proprietário vê-se agora a braços com uma concorrente difícil de superar …Ver mais
10/8 às 11:48
Paula Cristina Oliveira
Ahahahaa!!!! Não tenho palavras para tão ilustres "palavreiras"!! Amei...
Vão dando pistas sobre a festa verde. Claro que não faltarei...
Beijo para todas...
10/8 às 20:30
· Susana Gomes
Minhas queridas, eu prometo que assim que acabar o meu curso de unhas de gel (especialização em verde ácido), me dedicarei até ao mais pequeno detalhe à festa verde!!! É o chamado "nail detail" ; ) Beijos a gosto!!!
11/8 às 9:39
O verão e as cores...na praia apareceu um flyer "white fashion"...e as meninas correram para o armário à procura das toiletes..Branco..branco...nada...como sempre...mas depois de muita ...agitação, gritinhos e trocas,lá conseguiram uns trapitos ,mais uns colares ... e bora lá para a "avenida dos musicais"...Toda a gente de branco..até eles...eheheheee...a festa promete!!!Mas...e a festa??? Vais à festa?'Eu??? Não!!!...Então????Se tu não vais não vamos!!!Não foram. As quatro cabeleireiras do "salão arco-iris" acabaram a noite na "festa das flores"...frente a... ... a saborear bolo de caramelo da tia...ai...ai... foi o melhor da noite. E assim corre este verão quente ...de branco colorido.
Producciones Invisibles / La noche en blanco from La noche en blanco on Vimeo.
Maria João Lopes
Entretanto, e para contrastar com a madureza das 4 cabeleireiras, a organização agendou para Setembro a FESTA VERDE! A preparar o momento está já o salão arco-íris: fonte contactada, que prefere manter anonimato, disse ao nosso repórter de praia que está em fase final de maquetização o penteado obrigatório a usar no evento. Soubemos também, que o proprietário de um espaço nocturno situado nas imediações começou já a ensaiar novos musicais datados dos anos cinquenta esperando, dessa forma, conter a inevitável debandada de clientes.
Terça-feira às 16:54
Maria João Lopes
Proprietárias do salão arco-íris partem para os EUA.
Pensada com viagem de férias, a expedição será, afinal, aproveitada para a prospecção de ideias e detalhes que confiram à Festa Verde um cunho intercontinental. Na passagem por Hollywood a...s empresárias esperam conseguir uma contratação mediática para figura de cartaz do evento pelo qual já todos suspiramos. Ao que pudemos apurar, as hipóteses mais prováveis de tal contratação recaem sobre Hannah Montana. Em frenesim ficou o proprietário do espaço nocturno das imediações, a que já nos referimos em edições anteriores. Com efeito, depois de ter garantida a presença de Bonnie Tyler no seu espaço e na mesma noite da Festa Verde, o musical proprietário vê-se agora a braços com uma concorrente difícil de superar …Ver mais
10/8 às 11:48
Paula Cristina Oliveira
Ahahahaa!!!! Não tenho palavras para tão ilustres "palavreiras"!! Amei...
Vão dando pistas sobre a festa verde. Claro que não faltarei...
Beijo para todas...
10/8 às 20:30
· Susana Gomes
Minhas queridas, eu prometo que assim que acabar o meu curso de unhas de gel (especialização em verde ácido), me dedicarei até ao mais pequeno detalhe à festa verde!!! É o chamado "nail detail" ; ) Beijos a gosto!!!
11/8 às 9:39
domingo, 18 de julho de 2010
O meu pijama às riscas... O casaco ficou tinjido numa lavagem com roupa de cor!!!!!!!!!!!! As calças voaram na corda de secar!!!!!!! Um drama com muita choradeira!!!!! Adorava o meu pijama às riscas. Em algodão mercerizado,riscas largas azuis de barraca de praia , riscas de giz, verde casca de limão com vermelho morango na risca branca de fundo. E agora?? O pijama às riscas era um clássico. Para dormir claro, mas para andar em casa ,no jardim ,comprar o pão de manhã,para o ginásio ,o cabeleireiro e até mesmo um almoço da máfia de saltos altos ou ir à praia com as miúdas.Muito prático para longas viagens de avião ,carro, barco. O casaco uma peça com corte exemplar debruado com um vivo de cetim azul médio. Um multifunções, de manhã a sair de casa a correr ,ficava lindo de camiseiro com calças de ganga. À noite de blaiser a acompanhar o vestido de licra branco. Estou feliz,consegui "destingir" o casaco e as calças apareceram. Tempo de arrumar o smoking preto Yves Saint Laurent e usar o meu pijama às riscas em algodão mercerizado de cores frescas de verão. Que seria de mim sem este "duas peças". 
No cadeirão do jardim,boa música, espumante da bairrada e um por de Sol cereja ,manga laranja.No terraço,mais música para dançar,gin e uma Lua em quarto crescente. Adoro o meu smoking "fashion stripes". Parabéns.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Ilha das flores
Porque me lembrei da ilha hoje..não sei... e porquê?...não sei..Ilhas porque gosto muito...são pedaços de terra rodeadas de Mar...é a única verdade que sei...As flores das Flores são hortências.
..e a flor das hortências são dezenas de pequeninas flores,dezenas de pétalas de azuis mar, de lilás dos sentidos, de rosas da ternura , de brancos do tempo sem tempo.E o tempo nas Flores pode ser, ir tomar café no aeroporto...e hoje apetecia-me ir ao aeroporto tomar café ...no tempo das Flores...porquê eu sei...mas não sei ...porque não sei não vou...e assim sendo...melhor mesmo é ir tomar café às Berlengas...não tem flores,não tem hortências...e será que tem café?...e o tempo do tempo sem tempo não tem tempo...Hoje não vou mesmo a lado nenhum...já fui ontem ... não havia café nas Berlengas e nas Flores as hortências são mesmo só para contemplar...
Porque me lembrei da ilha hoje..não sei... e porquê?...não sei..Ilhas porque gosto muito...são pedaços de terra rodeadas de Mar...é a única verdade que sei...As flores das Flores são hortências.
..e a flor das hortências são dezenas de pequeninas flores,dezenas de pétalas de azuis mar, de lilás dos sentidos, de rosas da ternura , de brancos do tempo sem tempo.E o tempo nas Flores pode ser, ir tomar café no aeroporto...e hoje apetecia-me ir ao aeroporto tomar café ...no tempo das Flores...porquê eu sei...mas não sei ...porque não sei não vou...e assim sendo...melhor mesmo é ir tomar café às Berlengas...não tem flores,não tem hortências...e será que tem café?...e o tempo do tempo sem tempo não tem tempo...Hoje não vou mesmo a lado nenhum...já fui ontem ... não havia café nas Berlengas e nas Flores as hortências são mesmo só para contemplar...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
"Tu és responsável pela tua rosa..."a vossa responsabilidade? Oferecer "Le Petit Prince" a um filho ,um jovem ,um amigo...
- O essencial é invisível para os olhos
- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não me dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
(...)
Foi assim que o principezinho prendeu a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - exclamou a raposa - ai que me vou pôr a chorar...
- A culpa é tua - disse o principezinho.- Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quiseste que eu te prendesse a mim...
- Pois quis - disse a raposa.
- Mas agora vais-te pôr a chorar! - disse o principezinho.
- Pois vou - disse a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
(...)
E então voltou para o pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com aminha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...
(O Principezinho - Antoine de Saint-Exupéry)
- O essencial é invisível para os olhos
- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não me dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
(...)
Foi assim que o principezinho prendeu a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - exclamou a raposa - ai que me vou pôr a chorar...
- A culpa é tua - disse o principezinho.- Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quiseste que eu te prendesse a mim...
- Pois quis - disse a raposa.
- Mas agora vais-te pôr a chorar! - disse o principezinho.
- Pois vou - disse a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
(...)
E então voltou para o pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com aminha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...
(O Principezinho - Antoine de Saint-Exupéry)
segunda-feira, 28 de junho de 2010
LUA NOVA
Tá lindo tá ,como dizem agora os putos...
Não dormi quase nada...nem eu nem a malta do prédio...os ou as mais sensíveis .As minhas janelas dão para uma "quintinha"selvagem cheia de arvores silvas e mato, que adoro ,pois tomar o meu café a olhar para esse verde faz-me sentir menos no betão...mas...lá nessa floresta vivem dúzias de gatos selvagens...dos verdadeiros...tipo panteras mini.
Chegada a casa de mais uma das minhas "cantinas" e a desejar atirar-me ao sono...não...os felinos miavam ..gritavam...desesperavam...como se de humanos a serem esventrados se tratasse...sexta-feira à noite as gatinhas devem ter saído com as amigas e...os malvados que dantes só reclamavam em noite de lua cheia agora vê lá tu ...também desesperam em Lua Nova...(contos da luz da manhã)12/06/2010
HOMENS DA MINHA VIDA...Roupa Lavada
Não,não, não é o que estão a pensar!!!Nem resposta aquela canção do Martinho da Vila.Hoje é o meu vizinho de cima .É ,pois é. É arquitecto ,fuma à janela e deita a cinza para cima da minha roupa lavada.GRRRRRRRRRR.Nas nossas viagens de elevador, sugeri simpáticamente, que lhe oferecia... um cinzeiro de pendurar na janela...vou mesmo ter que desenhar e executar o objecto senão por mais que tente não vou ter nunca roupa lavada.Mas, tem um outro problema,é que os "gatos selvagens da quintinha"continuam assanhados e ele vai atirar-lhes o cinzeiro e continuar a deitar a cinza para cima da minha roupa.São momentos com este de tanta intensidade que me fizeram chorar, hoje bem cedo.(contos da luz da manhã)18/06/2010
MANGERICOS DE STºANTÓNIO
-Combinado.Encontramo-nos aqui.
-Largo dos Corvos 4h 50m no dia 13 de Junho de 2011.Lx Alfama.
-Acabei de comprar um mangerico à namorada do meu amigo...senão oferecia-lhe um.
-Obrigada fica intenção.Eu também estou a comprar um para a minha prima.
-De mangericos na mão ,sem nomes nem troca de telemóveis despedimo-nos.
-Combinado.(contos da luz da manhã) 14/06/2010
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